ELF compra a Rhode: o mercado de beleza nunca dorme

 

A gigante de cosméticos e produtos acessíveis e.l.f. Beauty acaba de anunciar a compra da Rhode Skin, marca de skincare fundada por Hailey Bieber. A transação, avaliada em cerca de 600 milhões de dólares, é um dos maiores movimentos estratégicos da indústria da beleza neste ano — e já está sacudindo o mercado. A aquisição mostra o quanto marcas fundadas por celebridades estão deixando de ser apenas “brands de influência” para se tornarem ativos reais e poderosos dentro do setor.

 

A Rhode, lançada em 2022, rapidamente conquistou fãs com seus produtos minimalistas, fórmulas hidratantes e embalagens com estética “clean girl”. O sucesso nas redes sociais foi exponencial — e não por acaso: Hailey soube transformar sua imagem em um lifestyle altamente desejável. Para a e.l.f., que já era conhecida por seus produtos acessíveis e estratégias digitais, adquirir uma marca com apelo tão aspiracional quanto a Rhode é um movimento certeiro para atrair um novo público.

 

Além disso, o negócio sinaliza uma tendência crescente: grandes corporações absorvendo marcas fundadas por celebridades, como forma de ampliar portfólio e presença digital. Estamos vendo a consolidação de uma nova era da beleza — uma que mistura influência, estratégia e bilhões.

 

 Maria Grazia Chiuri deixa a Dior: o fim de uma era?

 

Após quase oito anos como diretora criativa da Dior, Maria Grazia Chiuri anuncia sua saída da maison francesa. Primeira mulher a ocupar o cargo, a designer foi uma figura central na reformulação da Dior no século XXI, com coleções marcadas por mensagens feministas, bordados artesanais e uma leitura contemporânea do romantismo clássico.

 

Durante sua gestão, a marca cresceu exponencialmente em vendas e presença cultural — consolidando a Dior como uma potência entre as novas gerações. Quem não lembra dos desfiles em Templos Egípcios, das camisetas com a frase “We Should All Be Feminists” ou dos tapetes bordados à mão com mensagens de empoderamento feminino?

 

Apesar de críticas que apontavam certa repetição estética nas últimas temporadas, Maria Grazia sempre se manteve firme em seu propósito: valorizar o trabalho artesanal, dar visibilidade ao feminino e celebrar culturas diversas. Sua saída levanta uma pergunta importante: para onde vai a Dior agora?

 

Rumores indicam nomes como Hedi Slimane, Pierpaolo Piccioli (seu ex-parceiro na Valentino) ou até uma aposta mais jovem e disruptiva. De qualquer forma, a cadeira de diretora criativa está aberta — e o mundo da moda está em polvorosa.

 O Diabo Veste Prada 2 vem aí — e já estamos de salto e taça na mão

 

A sequência de um dos filmes mais icônicos da moda dos anos 2000 foi finalmente confirmada: O Diabo Veste Prada 2 está em desenvolvimento pela Disney, com roteirista original a bordo e… sim, rumores fortíssimos da volta de Meryl Streep como Miranda Priestly!

 

O roteiro ainda está em sigilo, mas fontes próximas dizem que a nova trama deve abordar as transformações no mundo editorial e da moda nos tempos digitais. Miranda agora seria uma editora veterana tentando manter sua influência numa era dominada por TikTok, inteligência artificial e influenciadores — enquanto Andy Sachs (Anne Hathaway) e Emily Charlton (Emily Blunt) trilham novos caminhos em suas carreiras.

 

Mais do que nostalgia, a continuação levanta debates atuais sobre o que significa ter poder no mundo da moda hoje. Será que a autoridade editorial ainda é relevante em 2025? Como a moda se adapta a uma geração que consome por memes, Reels e realidade aumentada?

 

Brasil em Cannes: Kleber Mendonça Filho e Wagner Moura brilham com “O Agente Secreto”

 

O Festival de Cannes 2025 foi um marco para o cinema brasileiro: Kleber Mendonça Filho e Wagner Moura foram premiados por O Agente Secreto, um thriller político que conquistou a crítica internacional e arrancou aplausos de pé na Croisette. Em meio a um cenário de desafios culturais e cortes no setor audiovisual brasileiro, ver dois nomes nacionais ganharem destaque em um dos maiores festivais do mundo é mais do que uma vitória — é um ato de resistência.

 

Com direção de Kleber e atuação potente de Wagner Moura no papel principal, O Agente Secreto aborda temas como vigilância, corrupção e os bastidores do poder em uma trama envolvente, com estética refinada e narrativa afiada. O filme levou o prêmio de Melhor Direção para Kleber Mendonça Filho e rendeu a Wagner o troféu de Melhor Ator — um feito histórico para o Brasil.

 

Mais do que troféus, a presença e o reconhecimento desses artistas mostram a força de um cinema que pensa, provoca e não se curva. O Agente Secreto é um lembrete poderoso do potencial criativo brasileiro.